Antes de respondermos esta questão é necessário compreender um pouco sobre a origem e o próposito do surgimento das tatuagens.
Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais ligados a religião.
Supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.
No Brasil, a tatuagem elétrica é uma arte muito recente, surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen" também conhecido como Lucky Tattoo, que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era a zona de boemia e prostituição da cidade de Santos.
A palavra “tatuagem” origina-se do inglês “tattoo”, que por sua vez é oriunda
da palavra polinésia “tatau”, uma onomatopéia que significa “bater”. Isto é significativo
quando se sabe que os nativos usavam um instrumento de osso para tatuar, no qual
batiam com um pedaço de madeira.
No Taiti, segundo tradição local, a prática da tatuagem seria de origem divina. Durante o Po’ (período obscuro) ela teria sido inventada pelos dois filhos do deus Távora Mata Mata Arahu (aquele que imprime com carvão de madeira) e Tu Ra’i Po’ (aquele que reside no céu obscuro) que faziam parte do grupo de artesões.
Esses irmãos inventaram a tatuagem e ornamentaram-se com um motivo denominado “Tao Maro” com o intuito de seduzir e tirar a virgindade de uma linda mulher, que era mantida prisioneira e vigiada por sua mãe; Hina Ere Ere Manua, movida pelo desejo de se deixar tatuar, consegue enganar a vigilância da mãe e é finalmente “tatuada”. Estes ilustres antepassados são sempre invocados antes de se iniciar uma tatuagem, a fim de que a tatuagem seja perfeita, que as feridas cicatrizem rapidamente e que os desenhos se revelem agradáveis à vista. Tatuar é a arte de introduzir corantes, utilizando-se diferentes métodos, sob a camada inferior da pele, a
derme, produzindo ali marcas permanentes.
(fonte: Wikipédia)
(fonte: Portal Arca Brasil)
ANÁLISE APOLOGÉTICA
1. Em uma breve pesquisa é fácil constatar que a origem da tatuagem é pagã, povos e tribos mergulhadas em trevas espirituais usavam as tatuagens como sinônimo de proteção, fortuna e fertilidade. Sem contar que a religião pagã do Xamãnismo reclama para si a autoria da tatuagem. Seria a tatuagem uma prática coerente para o povo de Deus?
“Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios(...)Porque os costumes dos povos são vaidade(...).” (Jr 10:2a, 3a).
“Portanto, guardareis a obrigação que tendes comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós e não vos contaminareis com eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Lv 18:30).
2. Os nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais complexos, sempre ligados à religião. Na América, tanto as tribos indígenas dos Estados Unidos, quanto as civilizações Maias e Astecas, eram praticantes da tatuagem.
Mais ainda, estes povos tinham o costume de gravar as imagens dos seus deuses na
própria pele. É este o plano de Deus para o Seu povo?
“Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu
sou o Senhor vosso Deus.” (Lv 19:28)
3. Podemos perceber que a origem do ato de se tatuar é totalmente pagã, e o propósito da
tatuagem sempre está ligada à cultura e/ou à religião desses povos pagãos. Não foi para isso que o Senhor nos chamou, antes Seu propósito é que o glorifiquemos através de nosso corpo. O mundo precisa ver “Cristo em nós”, e não “Jesus tatuado em nós”.
“Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1Co 6:20).
E não penseis que essa glória se dará tatuando “Jesus” ou “Senhor”, pelo contrário, fazer isto trará escândalo. Mas o louvor que o Pai recebe é este:
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus
discípulos.” (Jo 15:8).
4. Na Bíblia, os servos de Deus nunca feriam seus corpos como sacrifício a Deus, isto era um costume pagão (Leia 1Rs 18:28). Os sacrifícios que sempre agradaram ao Senhor
são os espirituais:
“O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.” (Pv 15:8)
5. Dizer que o Senhor Jesus era ou é, estava ou está tatuado, é no mínimo um desrespeito à pessoa do Senhor. Se os que tais coisas ensinam se baseiam em Suas marcas nas mãos e nós pés, saibam que essas marcas não são desenhadas, como a tatuagem e sim cicatrizes reais da violência que nosso Salvador sofreu por nossos pecados.
6. Se os que tais coisas dizem se baseiam em Ap 19:16, também erram, pois o texto é claro ao afirmar que o título de nosso Senhor está escrito “em seu manto e na sua coxa” e não “escrito na coxa” como querem alguns entender. No demais, irmãos meus, seja o que for que fizermos através de nossas vidas, seja para Glória e não para escândalo do nome de Deus! No entanto, se alguém quiser contender convosco, saibam que as igrejas de Deus não têm tais costumes!
