A SÍNDROME DE LÚCIFER

“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.”

(Is 14:12)

Enigmática. Assim poderíamos descrever a histórica queda deste deste ser angelical que compunha uma classe especial de anjos: Querubin ungido.

Sua história, que tambem está relatada em Ez 28:14-19, nos dá a dica de que o que ele era, tinha e fazia, foi a causa do que ele se tornou: Satanás, diabo, antiga serpente.

Ele era: “querubin da guarda ungido”; ele tinha: “o selo da perfeição”; ele fazia: cuidar do Monte Santo de Deus; até que ele se esqueceu de que tudo o que ele era, tinha ou fazia tinham sido dados por Deus, contra quem ele se levantou, e não subsistiu pois veio a ser lançado “no mais profundo abismo”.

História trágica e terrível, mas que tem se repetido na vida de milhares de seres humanos: A Síndrome de Lúcifer.

Infectou Israel, quando este pesnou que poderia viver sem e virar as costas para Deus... E foi a ruína de toda a nação; infectou Nabucodonosor, que mesmo avisado pelo profeta Daniel, esqueceu-se que todo o seu poderio e domínio mundiais vinha das mãos do Altíssimo e foi humilhado ao ponto de passar 7 anos nú nos pastos, comendo capim com os animais, àquele que era o rei da Babilônia; Infectou os últimos Imperadores romanos que exigiam ser chamados de “Senhor Deus”, assim como culto a si mesmos em cada canto de Roma e o que sucedeu ao império todos já sabem...; Infectou o grande idealizador do Titanic ao afirmar que “aquele navio nem Deus afundaria”; e assim tem sido em toda a história.

Mas como se não bastasse, a doença, a síndrome maldita alcançou os ministros de Deus! Os ministros da música, os ministros da Palavra.

Apóstolos que se acham acima do bem e do mau: Ofendem e não pedem perdão; causam escândalos nacionais e internacionais, mas não reconhecem; Subjugam o povo e dominam sobre suas vidas como se fossem um deus, mas repugnam o serem corrigidos e/ou repreendidos por seus irmãos, pois acham-se infalíveis.

Mas o que não dizer dos ministros da música? Cobram altíssimos cachês pela sua “abençoada apresentação”, não tocam em “igrejas pequenas” – pois são dignos de multidão – e nem ao menos sabem que a palavra “mnistro” significa “servir”.

Esta Síndrome de Lúcifer tem tirado a simplicidade dos cultos, a comunhão entre os imãos e gerado cristãos doentes, sejam ministros da música ou da Palavra, que se esqueceram que tudo aquilo que tem, são ou fazem, veio do Altíssimo para suas mãos.

Ora, se tudo o que temos, somos ou fazemos veio do Altíssimo, então não há motivo para nos gloriarmos – mas vai falar isto pra eles!...

E o que não dizer dos ministros da Palavra? Se pesarmos a quantidade de maquiagem, o peso do sapato cromo alemão e a grife de seus ternos, não obteremos o peso de 1 gota do óleo da unção. Não viajam de avião comercial – muito assédio sabe – e nem ficam hospedados da casa de irmãos... O preço de seus hotéis são caros, afinal: Sou ministro do Evangelho! Dizem eles...

Como são meus irmãos em Cristo, desejo de todo o meu coração que haja um avivamento em seus ministérios, principalmente o avivamnto da humildade, caso contrário nada mais lhes restará, se não o destino do própio Lúcifer:

E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.”

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