REPENSANDO O MINISTÉRIO DE LOUVOR

II-ASPECTO COMPORTAMENTAL:

1-Roupas: “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” (1Co 14:40). A palavra “decência” significa: Bem comportado; Que fica bem; Conveniente; Apropriado. Fazendo uso da palavra ‘decência’ para o uso das roupas, pense que no caso das irmãs a roupa deve ser ‘bem comportada’, não deve chamar a atenção... No caso dos irmãos, não é ‘apropriado’ ou ‘conveniente’ subir no altar com uma camisa aberta até o meio do peito ou de time de futebol. Se eu prego costumes? Não! Prego ordem e decência.


2-Mascar chicletes - É um paradoxo, como louvar ou adorar com a boca ocupada? Além do mais, mascar chicletes na casa do Senhor já é um sinônimo de indiferença, quanto mais no altar.


3-Fazer cara-feia ou balançar a cabeça diante de um erro do irmão é outro aspecto comportamental que deve ser evitado pela equipe.


4-Desaparecer do culto depois do louvor – Cansei de ver equipes de louvor ficar conversando no fundo da igreja depois da ministração do louvor. O que pensam que são? Artistas? Definitivamente não deve ser assim! Somos todos irmãos em Cristo, reunidos para prestar culto ao Senhor, e se o ministério de alguns é o louvor, o de outros é a Palavra! Tudo deve ser usado para edificação mútua.


5-Faça muitas outras coisas na igreja – Quem faz parte do ministério de louvor não está proibido de limpar a igreja... Não está proibido de arrumar os bancos... Não está proibido de evangelizar... E por que não o fazem? Porque o pretexto de alguns é “Não é o meu ministério”! Entenderam agora o contexto de Hb 13:16, lido no início deste estudo?


III-ASPECTO TÉCNICO:

1-Barulho – Em algumas equipes a adoração não acontece, já o barulho... No contexto de equipes de louvor podemos definir barulho como: “Esforço ou necessidade de fazer ressoar seu instrumento.” É incrível como o efeito da distorção nas guitarras se fazem presente em quase todos os cânticos, até mesmo naqueles que não são necessários. Outro fator responsável pelo barulho é uma pessoa inapta para operar o som. Isto atrapalha a adoração da igreja.


2-Intimidade com o louvor – Não arrisque cantar um louvor que você não domine muito bem a letra, é horrível para a igreja perceber que nem mesmo o ministro domina o louvor que está cantando. Ah! Não espere isto da equipe também.


3-Ordem – O correto é um conjunto é: Instrumentos fazem o fundo musical, suave; os Back Vocals fazem o fundo de voz, mas é a voz do Ministro que deve ter o destaque. O que vemos em muitos casos é uma miscelância de sons, impossível de discernir.


4-Não ensaiar com as pessoas chegando na igreja – Ao abrir a igreja, os louvores deverão estar devidamente ensaiados.


7-Deus habita no meio da simplicidade – Nunca se esqueça disto: É melhor um violão e uma voz que estejam com o coração no altar, do que um conjunto inteiro de “profissionais do púlpito”. Há muitas pessoas preocupadas com “técnica”, mas isto não é tão importante quanto a simplicidade, humildade e vida no altar. E vida no altar significa “bom testemunho fora dele”.


CONCLUSÃO:
A equipe de louvor deve ser um fator facilitador para as pessoas entrarem na presença de Deus... Se isto não estiver acontecendo, algo está errado! Repensemos nossa vida espiritual... Nosso comportamento... A prática! Se nos colocarmos em nosso devido lugar, seremos uma arma poderosa nas mãos de Deus

3 comentários:

  1. Hinos, louvores e barulho.

    Ivone Boechat

    Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom... Quantas pessoas se converteram... ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa ? Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

    Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a por as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

    Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho...! Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e...pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem..., e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não agüentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

    “A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13

    O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.


    Por onde andam os corais infantis? Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais ? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.

    “Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7:13

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  2. Hinos, louvores e barulho.

    Ivone Boechat

    Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom... Quantas pessoas se converteram... ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa ? Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

    Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a por as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

    Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho...! Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e...pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem..., e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não agüentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

    “A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13

    O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.


    Por onde andam os corais infantis? Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais ? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.

    “Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7:13

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  3. Ministro de música


    1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, com inteligência, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


    Ivone Boechat

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